
Os programas de auditório com César de Alencar, um tipo de Faustão no rádio onde se apresentavam cantores e cantoras mais populares do Brasil, como Orlando Silva, Dalva de Oliveira, Aracy de Almeida, Silvio Caldas, Francisco Alves. Aos domingos, “quando os ponteiros se encontram“, meio dia, tinha o programa do Francisco Alves, “um oferecimento das Casas Masson e Sabonete Lever“, que devia ter cem por cento da audiência no país.
À noite, tinha as novelas mexicanas de Féliz Caignet, que a locutora traduzia por Canhê, dramas em cima da dramas, igualzinhas às novelas de hoje na TV. E tinha também os programas de humor, PRK30 do Otelo Trigueiro, a voz mais batatal do rádio brasileiro“. Depois, veio o repórter Esso, que trazia notícias da guerra de Pan Mun Jon, que ficava lá longe. Foi aí que a gente começou a saber que o mundo era pequeno.
E tudo perdia a graça.
Juvenil de Souza acha que dois e dois são cinco
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