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Abréca, Lóla!

Os mais velhos da cidade sabem a história do Lóla e do Zito Carraro: o Lóla Pozzato, filho do João Pozzato da rua do Comércio, tinha as rédeas do cavalo nas mãos e o Zito Carraro, que morava vizinho, estava na garupa. Os dois desciam a rua do Comércio em desabalada carreira no cavalo baio sem sela segurando apenas uma corda no pescoço do animal. Morrendo de medo, Zito Carraro gritava:
--- “Abréca Lóla. Abréca Lóla“, até que conseguiram parar o animal perto do Matadouro.
A cidade era ingênua e pura naquele tempo e tudo se sabia. O refrão pegou e algumas pessoas se referem ao fato como se tivesse acontecido recentemente. O Lóla, irmão do Zico
Pozzato e de dona Imaculada, sumiu e nunca mais voltou. O Zito Carraro ainda está aí, do mesmo jeitão de sempre.
Tem um campo de futebol no sítio que chama de “Carrarão“. E responde sempre quando lhe gritam “Abreca Lóla”.

Juvenil de Souza pretende viajar para a Europa para ver as mulheres européias.

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