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Menina de tranças à beira do córrego

Naquele tempo nós escrevíamos com pena de aço e tinta azul marinho que manchava todos os bolsos de nossas camisas brancas do uniforme da escola. Depois veio a caneta tinteiro e não se precisava daquele tinteirinho de vidro com bordas salientes que se encaixava no buraco da carteira de madeira e armação de ferro fundido.
Era dali da carteira que nós víamos a rua lá fora através dos vidros encobertos pela cortina encardida de tanto uso. Havia as caixas de lápis de cor com 6 cores e algumas com mais cores. Às vezes a gente pedia uma cor emprestada aos colegas que tinham caixas com mais cores para dar um retoque na casinha com palmeiras ao fundo e que desenhava pessimamente.
A casinha tinha uma porta e duas janelas e um casal ficava do lado de fora, conversando. Perto do córregozinho - um fio de água azul pintado com o lápis emprestado - corria a menina de tranças compridas com um cachorro ao lado. A gente devolvia o lápis e sonhava que corria ao lado da menina às margens daquele riozinho de águas azuis e límpidas.

Juvenil de Souza está fazendo aulas de musculação

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